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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Oposição síria senta-se à mesa de negociações com Rússia e Irã



Moaz Alkhatib tenta alinhavar um processo de paz junto às nações que apoiam o governo do presidente Al Assad
Moaz Alkhatib tenta alinhavar um processo de paz junto às nações que apoiam o governo do presidente Al Assad
Líder da oposição síria, Moaz Alkhatib reuniu-se, neste fim de semana, com o ministro das Relações Exteriores da Rússia e com o chanceler do Irã, na Alemanha, abrindo uma janela para um possível progresso nos esforços para por fim a guerra civil da Síria. Rússia e Irã têm sido os mais ferrenhos aliados do presidente sírio Bashar al-Assad durante o levante armado contra o seu governo, e qualquer entendimento que eles possam chegar com os inimigos de Assad poderia ajudar a superar a recusa dos dois lados de negociar.
Durante uma conferência anual de segurança internacional em Munique, Alkhatib, líder da Coalizão Nacional Síria, teve encontros com Sergei Lavrov da Rússia, que podem ter sido viabilizados porque Alkhatib sinalizou que estava pronto para conversar com Damasco. Ele também se reuniu separadamente com o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e com o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, Lakhdar Brahimi.
– A Rússia tem uma certa visão, mas damos as boas-vindas às negociações para aliviar a crise, e existem muitos detalhes que precisam ser discutidos – disse Alkhatib
depois da reunião.
O líder da oposição síria também se reuniu com ministro das Relações Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi, que participa da conferência em Munique. A Rússia já bloqueou três resoluções do Conselho de Segurança da ONU, destinadas a levar Assad a deixar o poder ou pressioná-lo a acabar com a guerra civil que já matou mais de 60 mil pessoas. Mas Moscou também tentou se distanciar de Assad ao dizer que não está tentando apoiá-lo e não vai lhe oferecer asilo.
– As conversações sobre a Síria estão se intensificando e os iranianos foram envolvidos. Vamos ver como isso tudo vai acabar – disse a fonte diplomática, falando sob
condição de anonimato.
Sinal considerável
Alkhatib colocou a sua autoridade dentro do movimento de oposição em risco, no começo da semana, quando disse que estaria disposto a se encontrar com as autoridades
sírias para discutir uma transição, se os presos políticos detidos durante a revolta fossem libertados. Os 12 membros do politburo da coalizão de oposição disseram então a Alkhatib que não respondesse a nenhuma proposta feita em Munique sem consultá-los primeiro, e uma fonte da oposição citou preocupação de que a atitude de Alkhatib possa prejudicar o espírito da revolta. A Secretária de Estado dos EUA, a demissionária Hillary Clinton, elogiou a aparente disposição de Alkhatib de se encontrar com enviados de Assad fora da Síria, chamando-o de: “Não só corajoso, mas inteligente.”
Ela também manifestou sua preocupação de que o Irã recentemente aumentou o apoio militar a Assad. Embora algum progresso esteja aparentemente sendo feito em Munique, a mídia iraniana disse que Saeed Jalili do Conselho Nacional Supremo de Segurança do Irã tinha viajado para Damasco para se encontrar com autoridades e ajudar Assad a “ir contra conspirações tramadas pela arrogância global” – uma alusão aos EUA e outras potências ocidentais. Ao mesmo tempo, Hassan Bali da oposição síria, que está em Munique como observador independente, disse que a reunião de Alkhatib com Biden é um “grande sinal por parte dos americanos” de que estão aumentando seu apoio aos rebeldes que lutam para derrubar Assad.
Biden disse em Munique que embora ainda não houvesse nenhum acordo internacional, ninguém pode duvidar “da situação cada vez mais desesperadora do povo sírio e da
responsabilidade da comunidade internacional para resolver essa situação.”
– A persistência daqueles que dizem que a prioridade número um é a remoção de Assad é a maior razão para a continuidade da tragédia na Síria – disse Lavrov na
conferência.
Biden, por sua vez, disse que a Casa Branca está “convencida de que o presidente Assad, um tirano que teima em se agarrar ao poder, não está mais apto a liderar o
povo sírio e que ele deve sair.”
A Rússia é o maior fornecedor de armas de Assad e, com o Irã, tem sido um dos seus mais fortes defensores durante o conflito de 22 meses, que começou com protestos
pacíficos e evoluiu para uma guerra civil, depois que Assad tentou esmagar o levante com a força militar.
Foonte: Correio do Brasil

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