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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Casal sofre racismo após publicar foto no Facebook

Jovem negra que namora um rapaz branco sofre enxurrada de ataques racistas no Facebook após a publicação de uma simples imagem


Jovem negra sofre racismo após publicar foto ao lado de seu namorado branco (reprodução)

10 mulheres revolucionárias que você provavelmente não conhece

por Mameha

Garota chinesa carrega diariamente nas costas amiga com paralisia para a escola

Por Vicente Carvalho


He Qin-jiao, uma garota de 13 anos da Província de Hunan, na China, é o melhor exemplo de amizade verdadeira e apoio ao próximo.

Há três anos, diariamente, essa garota leva sua amiga paralisada pela poliomelite para a escola, nas costas, numa viagem de quatro quilômetros. A história de Qin-jiao emocionou muitas pessoas na internet, que agora estão a chamando de “a estudante mais linda da China”.

Quando Qin-jiao tinha 9 anos, ela percebeu que sua melhor amiga, He Ying-hui, não poderia mais frequentar a escola, por ter sido vítima da poliomelite, gerando em uma paralisia. Então, Qin-jiao decidiu assumir a responsabilidade sozinha.

A leal amiga levou a menina para a escola durante três anos, até o governo local tomar conhecimento da emocionante história e presentear Ying-hui com uma cadeira de rodas, no ano passado.


Mas a dedicação de Qin-jiao com a amiga não parou por aí. Ela ainda acorda às 6 da manhã, conclui suas tarefas de casa e corre para a casa de Ying-hui para empurrá-la até seu destino. Quando elas finalmente chegam a escola , ela carrega a amiga nas costas até sua sala de aula, no segundo andar.

A história comovente se tornou um viral nas redes sociais, com milhares de compartilhamentos e pessoas admiradas pelo heroísmo e lealdade de Qin-Jiao. “É bom ser reconhecida, mas eu não faço nada por isso”, disse a modesta jovem. “Ela é minha melhor amiga e a escola não teria sido a mesma sem ela. Isso significava que eu tinha que levá-la, então isso era o que devia ser feito”, disse.


“Eu não acho que foi ruim”, acrescentou Qin-jiao. “Isso nos deu a chance de ter um bom papo antes e depois da escola todos os dias”, concluiu a incrível menina.

Quando pediram para Ying-hui descrever a pessoa mais importante em sua vida para um projeto na escola, ela naturalmente escolheu escrever sobre sua amiga Qin-jiao. “He Qin-jiao usa seus pequenos ombros jovens para sustentar meu céu. Eu não teria conseguido ir à escola todos os dias se não fosse por ela. Ela é a melhor amiga que alguém poderia ter”, escreveu Ying-hui em seu relato.

As garotas vão se formar na escola primária este ano. Qin-jiao quer cuidar de sua amiga na escola secundária, assim como tem feito durante nos últimos anos, porém suas famílias são tão pobres que não tem certeza se elas conseguirão continuar estudando. Suas famílias esperam que algumas pessoas possam ajudá-las a conseguir mantê-las na escola, para que possam realizar o sonho de ser formarem.



Fonte: Portal RPA

Perfect 10

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Enéas avisou...

Dilma fugiu da entrevista do Jornal da Globo e as perguntas ficaram sem ...

DNA inocenta irmãos condenados por estupro e morte de menina nos EUA

Depois de 30 anos na cadeia por estupro seguido de morte nos Estados Unidos, dois meio-irmãos com

Testes de DNA comprovaram que outro homem foi responsável pelo crime cometido em 1983, pelo qual Henry McCollum, de 50 anos, e Leon Brown, de 46, cumpriam pena.

McCollum aguardava o cumprimento de sua pena de morte.

Depois de uma audiência na terça-feira, um juiz do Estado americano da Carolina do Norte determinou a libertação imediata de ambos. Uma comissão que reexaminou o caso descobriu que nenhuma das provas colhidas na cena do crime continha o DNA dos irmãos.
deficiência intelectual condenados pelo estupro e morte de uma menina de 11 anos foram inocentados dos crimes.

Confissões forjadas

Brown foi o primeiro a confessar o crime, quando tinha 15 anos, depois de passar horas sendo interrogado pela polícia.

Leon Brown
"Este caso é uma tragédia que afetou profundamente não só a vida das pessoas envolvidas, mas o nosso sistema de Justiça da Carolina do Norte", afirmou a advogada que defendeu Brown, Ann Kirby.

Em 1983, autoridades encontraram o corpo seminu de Sabrina Buie, de 11 anos, perto da cidade de Red Springs. Ela apresentava sinais de estupro.

McCollum, que tinha 19 anos, e Brown foram presos pela polícia semanas mais tarde. Mas não havia qualquer prova física que os vinculasse ao crime.

Depois de cinco horas de interrogatório, sem a presença de parentes ou advogado, McCollum confessou o crime.

O irmão mais novo também assinou uma confissão escrita pelos detetives.

Ao irem a julgamento, ambos voltaram atrás, dizendo que tinham sido obrigados a confessar. No entanto, mesmo com a investigação falha, ambos foram considerados culpados e condenados à morte.

A sentença de Brown acabou sendo reduzida para prisão perpétua, sendo condenado apenas pelo estupro. Já McCollum aguardou no "corredor da morte" durante três décadas.

Ao longo de todos os anos que se seguiram às confissões forjadas, os irmãos insistiram na sua inocência e apresentaram diversos apelos.

Em 2010, a Comissão de Inquéritos de Inocência da Carolina do Norte assumiu o caso e descobriu provas que os advogados dos homens desconheciam.

Os indícios comprovavam que não havia qualquer vínculo entre os irmãos e a vítima, mas implicavam Roscoe Artis, de 74 anos, que morava perto de onde a menina foi encontrada morta.

Embora Artis não fosse um dos suspeitos inicialmente, ele acabou sendo condenado pelo estupro de outra jovem em circunstâncias parecidas menos de um mês depois da morte de Sabrina Buie.

Fonte: Bol - Leia mais em: http://zip.net/bkps38

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Nos EUA, casal transgênero tem 'pai grávido' e mãe drag queen



  • Reprodução/Daily Mail
    Bianca Bowser (esq.), 32, que trabalha como drag queen, nasceu como 'Jason'. Já Nick Bowser, 27, nasceu como 'Nicole', e ficou ''grávido'' duas vezes
    Bianca Bowser (esq.), 32, que trabalha como drag queen, nasceu como 'Jason'. Já Nick Bowser, 27, nasceu como 'Nicole', e ficou ''grávido'' duas vezes
Um casal transgênero do Kentucky, nos Estados Unidos, resolveu conceber dois filhos usando suas identidades sexuais originais. O pai, nascido mulher, ficou "grávido", enquanto ela, que nasceu homem, é chamado de "mãe" pelas crianças". Assim, eles não precisaram recorrer à adoção nem barriga de aluguel.
Bianca Bowser, 32, que trabalha como drag queen, nasceu como "Jason", e decidiu assumir a identidade transgênera como mulher há 11 anos. Já Nick Bowser, 27, nasceu como "Nicole", mas vive há sete anos como se fosse um homem. Os dois vivem juntos desde 2009.
Ambos mantiveram os órgãos sexuais originais porque não puderam arcar com cirurgias de mudança de sexo. Segundo o "Daily Mail", uma cirurgia para transformar o órgão masculino em feminino pode custar até R$ 57 mil. Já a cirurgia para mudar o órgão feminino para masculino é mais cara: pode custar até R$ 114 mil.
Como queriam ter filhos, Nick ficou "grávido" da mulher, Bianca. Os dois são pais de Kai, 3, e Pax, que ainda vai completar um ano. Justamente pela pouca idade dos filhos, eles ainda não contaram às crianças sobre a "troca de papéis". "As crianças atualmente não têm ideia. E estranhos nunca desconfiam em restaurantes ou lojas", diz Bianca.
O casal diz que pensa em contar a verdade aos dois quando Pax tiver por volta de 6 anos e Kai, 9, "idade suficiente para entenderem" a situação.
"Não me preocupo como eles vão reagir. Não tratamos isso como algo ruim. E crianças pequenas tentem a ser compreensivas e sem preconceito", acredita Bianca.
Reprodução/Daily Mail
Bianca (esq.), segura o filho Pax, que tem menos de 1 ano; Nick carrega Kai, 3Fonte: Uol

Funcionária é filmada 'reabastecendo' leite da empresa com leite materno








Reprodução/YouTube/CLAN N
Câmera flagra funcionária 'reabastecendo' leite da empresa com leite materno
Mulher aparece em vídeo enchendo garrafa de leite com o próprio leite materno


Uma cena inusitada foi registrada por uma câmera de segurança de um escritório. Uma funcionária utilizou todo o leite disponível na copa da empresa e decidiu repor o líquido usado no café com o seu próprio leite materno.

Segundo as imagens, a funcionária levantou o vestido e parecia espremer um dos seios em direção à embalagem de leite. O vídeo causou a revolta de milhares de internautas por causa da postura da mulher.

Segundo os sites "Huffington Post" e "Gawker", que noticiaram o filme, não há informações sobre o local onde a gravação foi feita, ou mesmo se isso se trata de um flagra verídico.



Assista ao vídeo e tira as suas conclusões:


Vencedor de leilão desistiu de virgem de Santa Catarina, diz diretor





Virgins Wanted/Facebook/Reprodução
Catarina Migliorini virgem
A garota participa da gravação de um documentário do site "Virgins Wanted"
O japonês que arrematou a virgindade da catarinense Catarina Migliorini, então com 20 anos, em um leilão na internet, desistiu do prêmio por causa "do comportamento e da atitude" dela, segundo o documentário "Virgins Wanted", que estreou nesta quinta (14) nos Estados Unidos.
Na sinopse, o diretor australiano Justin Sisely diz que Catarina foi rude com o vencedor, que deu um lance de US$ 780 mil em 2012. Os dois se conheceram no restaurante de um hotel em Sidney, no fim de 2012. Segundo Sisely, o japonês ficou "chocado" com a postura dela. Catarina disse na época que havia desistido.
Além de Catarina, cujo nome verdadeiro é Ingrid, participou do projeto o russo Alexander Stepanov, 23 --cuja virgindade foi comprada (e consumada, diz o filme) por uma australiana de 43 anos.
A catarinense nega a versão de Sisely. Em entrevistas recentes, ela disse que foi enganada pelo diretor, que não pagou os valores prometidos.
Além disso, disse ter suspeitado de fraude: o vencedor do leilão, originalmente, era um japonês de 53 anos, mas quem apareceu foi um rapaz de 21, dizendo que seu pai pagou a oferta vencedora. A reportagem não conseguiu contato com ela e o diretor.

Fonte: Hoje em Dia

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Esta é a mente dos cães sanguinários do Hamas, Isis, Hezbollah e outros facínoras seguidores do Islã



Por Luis Castro

Os cães sanguinários do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIL, ou, em inglês, ISIS) acabam de declarar em uma das contas de Twitter administradas pelo grupo de que é "apenas uma questão de tempo e paciência" até eles chegarem a Palestina para "lutar contra os Judeus bárbaros" e "matar aqueles que se escondem atrás das árvores Gharkad" e que para tanto, não economizarão esforços para eliminar todo e qualquer obstáculo em seu caminho.



Para quem não sabe, Gharkad é um arbusto resistente ao cloreto de sódio(sal), nativo das áreas desertas do norte da África e Oriente-médio. Nesse discurso revestido de ódio, os extremistas muçulmanos fazem uma explícita alusão ao l-Musnadu Al-Sahihu bi Naklil Adli, um dos 6 livros sagrados Kutub al-Sittah, escrito por Abu al-Ḥusayn. Esses livros compõem uma coleção de hadith (frases e ensinamentos do profeta Muhammad) compilada por 6 estudioso islâmicos sunitas no 9º século da Era Comum.

Eles são referidos algumas vezes como Al-Sihah al-Sittah, que se traduz em "O Autêntico Seis". Os sunitas vêem essas coleções de tradições proféticas como registros indubitavelmente confiáveis em termos religiosos. Para se ter uma idéia, alguns círculos consideram um desses 6 livros, o Sahih al-Bukhari, como o livro MAIS AUTÊNTICO depois do Alcorão. Não é a toa que estes livros são uma inspiração para o Hamas e o EIL.




Neófitos defensores de jihadistas, assistam! E calem-se!


Tanto é verdade, que a tal referência ao arbusto se trata de uma passagem encontrada no capítulo XVI , 6985 do livro supracitado e foi integralmente implementada no Artigo 7º do ESTATUTO DO HAMAS onde podemos ler:

"O Dia do Julgamento não virá até que os Muçulmanos LUTEM COM OS JUDEUS. Quando os Judeus se esconderem atrás das pedras e árvores as pedras e árvores dirão: "Ò Muçulmanos, Ò Abdullah, há um Judeu atrás de mim. Venha e mate-o. Somente a árvore Gharkad não fará isso, porque ela é uma das árvores dos Judeus."

Seguido pelo artigo oitavo, que assevera:

Alá é o objetivo, o Profeta seu modelo, o Alcorão, sua Constituição e a JIHAD SEU PÁTIO E MORTE, pois a causa de Alá é a crença mais sublime."

E esse foi o grupo que os palestinos elegeram nas eleições de 2006?


O domínio do EIL, que se proclamou um califado árabe, compreende uma ampla extensão territorial que vai de Baghdad, a Aleppo e Mosul. A incursão resultou na conquista de importantes cidades iraquianas e continua a avançar sem grande resistência.



Cristãos, prisioneiros de guerra e opositores são executados como animais em um matadouro. Qualquer coisa não-islâmica é simplesmente varrida. Mais de um milhão de pessoas foram obrigadas a deixar seus lares. Na cidade de Mosul, além de templos e outras relíquias históricas de impronunciável estima cultural terem sido destruídas por serem consideradas infames, tais como a mesquita do profeta Younis, ou Jonas (que diz a lenda ter sido engolido por uma baleia), 5 mil cristãos foram forçados a experimentar a espada ou a conversão. Os direitos das mulheres foram brutalmente restritos e na última semana, o Estado Islâmico ordenou a todas as mulheres entre 11 a 46 anos de idade a submeterem-se a mutilação genital.

Os idiotas úteis que aplaudem esse exemplo de retrocesso social são os mesmos iletrados que afirmam que a campanha jihadista contra os Judeus e demais "kafirs" nasce de uma divergência "territorial". Decerto nunca se deram o trabalho de estudar a história dos povos além da camada fina e superficial apresentada por uma mídia tendenciosa. Tão pouco se reservaram alguns minutos para ler o Estatuto do Hamas ou assistirem as declarações de outros expoentes extremistas do mundo islâmico.

Se não se convencerem por minhas palavras. Assistam o vídeo e convençam-se pelas palavras deles.


Genizah
-Em https://www.facebook.com/thekingdomnews

Ser albino na África é como estar dentro de um filme de terror


Matéria apavorante publicada no Opera Mundi:

Violência e preconceito: a perseguição aos albinos na África do Sul

Em especial nas áreas rurais, famílias abandonam ou escondem crianças; fato também ocorre em outros países do continente

Sindiswa Ntshinga é empregada doméstica e mãe solteira. Moradora da favela de Gugulethu, na África do Sul, a africana de 36 anos cria quatro meninos, dois de pele escura como ela e dois de feições claras e com cabelos loiros. O nascimento do primeiro filho albino aconteceu no ano de 2004.

“Eu não sabia o que albinismo significava, mas lembro que fiquei assustada”, relembra. Com a ajuda de médicos locais, Sindiswa aprendeu tudo sobre a condição de natureza genética em que há um defeito na produção de melanina pelo organismo. Mas apesar de ter saciado o anseio pelo desconhecido e ter aprendido a atender as necessidades da criança, o medo ainda a persegue. “Eu posso lidar com os problemas de pele, de visão e até de preconceito, apesar de machucar. Mas me apavoro em pensar que meus filhos são alvos de caçadores”, lamenta.

Em muitos países africanos, pessoas com albinismo são vistas como seres mágicos que possuem poderes de cura, tornando-se, por isso, vítimas de “muti” (mutilamentos realizados para poções usadas em rituais de bruxaria). “Partes do corpo de albinos são comercializadas em um `mercado’ ilegal ao redor do continente para fins religiosos”, explica Nomasonto Mazibuko, presidente da ASSA (Associação de Albinos da África do Sul, na sigla em inglês).

Devido a esse fato, milhares de pessoas passaram a se esconder com medo de perder suas vidas para “caçadores”, que chegam a ganhar 75 mil dólares vendendo um “conjunto de membros”. As partes mais valorizadas (dedos, língua, braços, pernas e genitais) podem ser comercializadas por 3 mil dólares. Entre 2006 e 2012, 71 albinos foram sequestrados, mutilados ou assassinados ao redor da África-subsariana.

O último crime registrado no país sul-africano ocorreu em 2011, quando Sibisuso Nhatave desapareceu enquanto caminhava para a escola na província de KwaZulu-Natal. O menino albino de 14 anos nunca mais foi encontrado. Concluídas no ano passado, as investigações apontaram para sacrifício tribal.

A presidente da ASSA ressalta, porém, que a África do Sul não é a nação que mais sofre com o fenômeno de caça aos albinos. “A Tanzânia é a região com maiores índices de assassinatos para fins religiosos. Mas o crime acontece no continente inteiro”, explica, destacando que ainda não existe nenhuma legislação específica para combater esse tipo de crime. “Nós, como país e continente, precisamos de leis somente para punir essas atrocidades ”, completa.



Preconceito e abandono

Moradora de Gugulethu, a 15 km da capital Cidade do Cabo, Khutaza Ntshota Nono perdeu as contas de quantas vezes foi ofendida ou reverenciada na rua. “Muitos me xingam ou não param de me olhar, como se eu fosse uma aberração. Também há aqueles que encostam em mim e começam a rezar, acreditando que vou trazer sorte para suas vidas”, conta a estudante de 17 anos. O preconceito contra albinismo ainda é fortemente enraizado na sociedade sul-africana, onde muitos ainda enxergam a condição como algo “de outro mundo”.

Para Nomasonto, essa realidade só pode ser mudada com a ajuda do governo. “Precisamos de campanhas de conscientização que informem e eduquem as pessoas. Além disso, em nenhuma parte da nossa Constituição se fala sobre albinismo. A sociedade precisa entender que isso é uma questão genética e não algo divino ou demoníaco”, declara. Segundo ela, as regiões rurais são as mais afetadas pelo fenômeno.

O abandono de crianças com albinismo é outro grande problema do país, que registra mais de dez casos todos os anos. De acordo com o professor Trevor Jenkins, do Instituto Sul-Africano de Pesquisa Médica, um em 35 negros do país são portadores do gene que transmite de forma hereditária a condição. “Quando ambos os pais são portadores, a criança nasce com albinismo. Muitas famílias escondem seus filhos por vergonha”, explica.

Julia Skasi, de 43 anos, presenciou quando a vizinha jogou a filha recém-nascida na lata de um lixo nos arredores de Khayelitsha, segunda maior favela da África do Sul. “Saí correndo para ajudar e, quando cheguei lá, vi que o bebê era branco. Tentei conversar com a mãe, mas ela afirmou que não queria uma filha ‘com defeito’“, relembra.

Educação

Sensibilizada com a situação da criança, a dona de casa adotou a menina que hoje se encontra saudável e com quatro anos de idade. “Ela é ótima na escola, apesar de sofrer preconceito de muitos coleguinhas. Para ajudar eu conversei com os professores e expliquei sobre a saúde da minha filha. Aos poucos o assunto passou a ser introduzido na sala de aula”, conta.

Mesmo com todas as dificuldades de adaptação em ambiente de ensino, a africana de cultura xhosa comemora o fato de a filha frequentar uma instituição regular da região. “Foi difícil encontrar uma escola que a aceitasse, as pessoas não sabem como lidar com o albinismo”, diz. A presidente da ASSA confirma o fato explicando que grande parte dos albinos acaba estudando em escolas especiais para cegos. “Muitos albinos têm problema de visão, mas isso não significa que eles não enxergam”, diz.

É o caso de Khutaza, que está prestes a se formar no terceiro ano do Ensino Médio em uma instituição para cegos em Gugulethu. A adolescente de 17 anos explica que, apesar de ter dificuldades para enxergar à distância, ela não é portadora de cegueira. “Foi o único colégio que soube me ajudar e entender as minhas limitações”, fala.

Moses Simelane, do Departamento de Educação Básica da África do Sul, garante que o governo já esta tentando reverter essa realidade. “Começamos um treinamento nacional para profissionais da educação ao redor do país, que aborda a diversidade dentro da sala de aula, entre elas o albinismo”, afirma, explicando que o projeto teve início em dezembro de 2012. “Até o final do ano nós pretendemos atingir todas as províncias”, diz.

Nomasonto Mazibuko comemora a iniciativa e afirma que esta é uma das principais conquistas da ASSA este ano. “Estamos acompanhando todos os workshops com professores, oferecendo palestras e treinamento de graça”, diz. A presidente ainda destaca a luta da instituição para que o albinismo seja considerado um tipo de deficiência física junto à Constituição Nacional. “Desta forma uma pessoa albina passará a ganhar privilégios governamentais, principalmente na área da saúde, como protetor solar e consultas médicas providenciadas pelo estado”, conclui.

Opera Mundi publica textos do blog "Por dentro dos Brics", em que quatro jornalistas brasileiros escrevem diretamente de Rússia, Índia, China e África do Sul. Confira mais em www.osbrics.com e @osbrics no Twitter

Secretaria de Educação de SP exige atestado de virgindade em concurso público


Notícia esquisita publicada no Último Segundo:

Concurso da Secretaria de Educação de SP pede comprovante de virgindade

Seleção pública também exige que mulheres com uma "vida sexual iniciada" apresentem exames ginecológicos intrusivos

Luísa*, de 27 anos, nunca imaginou ter de passar por esta situação. Ela precisou comprovar, por meio de um atestado médico, que "não houve ruptura himenal" [ou seja, que não teve seu hímen rompido] para preencher um dos requisitos do concurso público da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE-SP). Ela é candidata a uma das quase 10 mil vagas para o cargo de Agente de Organização Escolar da seleção pública da SEE-SP.

"Achei um absurdo. Fiquei mais de uma semana decidindo se deveria fazer isso ou não. Na hora em que fui a um consultório para me submeter à análise ginecológica, entrei em pânico. Foi constrangedor explicar para a médica que precisava de um atestado de virgindade para poder assumir uma vaga em um concurso", diz.

A seleção pública à qual Luísa se refere foi aberta em 2012. Depois de passar pelas provas regulares, ela ficou aguardando sua convocação, o que se deu apenas neste ano. Chamada para a realização dos exames médicos de admissão, Luísa foi surpreendida com um comunicado recente da organização do concurso, onde constavam mais detalhes sobre os exames médicos de admissão solicitados pelo certame.

Publicado em junho, o comunicado, emitido pela Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos da SEE e pelo Departamento de Perícias Médicas do Estado (DPME), traz detalhes sobre testes ginecológicos requeridos às candidatas mulheres.

No documento emitido pela coordenadoria da SEE e pelo DPME, há mais informações sobre os exames de colposcopia e o de colpocitologia oncótica, o Papanicolau, exigidos às candidatas. O comunicado informa que mulheres que "não possuem vida sexual ativa, deverão apresentar declaração de seu médico ginecologista assistente". Dessa forma, com a comprovação de virgindade, estariam isentas da realização dos exames ginecológicos intrusivos, de acordo com confirmação do próprio DPME.

"Só fiquei sabendo disso quando fui convocada para realizar os exames médicos. Antes, não era pedido esse atestado [de virgindade]. O pior de tudo é que todos esses exames são caros e são bancados pelo próprio candidato. Teve gente que pagou mais de R$ 500 pelos exames", fala Luísa.

Segundo a ginecologista Marcia Terra Cardial, da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, os exames ginecológicos solicitados pela SEE servem, por exemplo, para "rastrear mulheres com lesões precursoras do câncer de colo de útero, separando as mulheres normais, daquelas com necessidade de prosseguir a investigação". No entanto, segundo ela, "dependendo do tratamento, os casos de lesão precursoras de câncer não inviabilizam o trabalho".

Violação

Solicitados para atestar a saúde dos futuros funcionários públicos, tanto o atestado de virgindade quanto os exames ginecológicos para candidatas com mais de 25 anos ou vida sexual ativa são vistos como uma "violação" da dignidade da mulher, segundo Maria Izabel Noronha, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

"Atestado de virgindade? Por favor! Estamos em pleno século XXI. Querem evitar candidatas doentes? A verdade é que elas entram com saúde e é a falta de condições da rede que as deixam doentes", diz Maria Izabel, que também é vice-presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão consultivo do Ministério da Educação (MEC).

A crítica de Maria Izabel se refere a uma das razões defendidas pelo DPME, quando da exigência de tais exames. Segundo o comunicado, a avaliação médica oficial tem por objetivo identificar patologias que possam vir a provocar "permanência precária no trabalho, com licenciamentos frequentes e aposentadorias precoces".

Atualmente, a SEE enfrenta o desafio de atenuar as faltas com afastamentos e licenças, por motivos de saúde de professores e técnicos da educação. Só os professores, chegam a faltar, em média, 27 dias por ano.

"Esses exames que pedem não têm nada a ver com a função. Aferir a pressão, apresentar um exame cardiológico pode até ter a ver, mas exames ginecológicos ou atestado de virgindade?", questiona Luísa.

Como Agente de Organização Escolar, o trabalho de Luísa será dar suporte às atividades pedagógicas e ajudar na supervisão de estudantes na entrada, saída e durante o intervalo escolar. O salário é de cerca de R$ 900 para uma jornada de oito horas diárias.

Deboche

Se já foi complicado para Luísa tomar a decisão de ir adiante com o atestado de virgindade, a apresentação do documento para a perícia foi ainda mais constrangedor.

"Quando apresentei ao médico perito do Estado, acho que ele pensou que fosse mentira. A sua assistente olhava de lado como um ar de deboche quando eu disse que ainda era virgem. Não conseguiria passar por isso mais uma vez", fala Luísa.

Mesmo tendo apresentado o atestado de virgindade, a candidata ainda aguarda resposta definitiva do DPME sobre sua aprovação. A expectativa e que até o dia 14 deste mês o órgão se posicione sobre o seu caso.

“Eu apresentei tudo que deveria apresentar, mas me consideraram inapta. Disseram que não havia apresentado o atestado de virgindade. Entrei com um pedido de reconsideração para que eles analisem a minha situação", diz.

Governo de São Paulo

Questionada sobre a exigência de tais exames para o cargo em questão e se eventuais candidatas com problemas ginecológicos estariam inaptas ao cargo, a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE-SP) informou que as determinações atinentes aos exames médicos são de responsabilidade do Departamento de Perícia Médica do Estado (DPME).

O DPME, ligado à Secretaria de Gestão Pública, disse que é "absolutamente errado afirmar que é exigido à candidata a cargo público qualquer laudo, ou suposto ´comprovante de virgindade´ – termo sequer considerado na literatura médica”.

Em nota, o órgão afirmou que “àquelas que ainda não tenham iniciado atividade sexual, é oferecida como alternativa a apresentação de um relatório de seu médico pessoal; e com isso não há a necessidade da realização dos exames”.

O órgão também afirma que os testes solicitados aos candidatos funcionam como medida preventiva. Por fim, segundo o DPME, “todos os candidatos aprovados em concurso, sejam homens ou mulheres, devem passar por uma série de exames, todos previstos em edital, para que comprovem, além de sua capacidade técnica, a capacidade física e mental para exercer o cargo por aproximadamente 25 anos – tempo médio de permanência no Estado”.

No entanto, segundo o próprio comunicado emitido pelo órgão, o teste para detecção de câncer de próstata é exigido apenas para homens com mais de 40 anos. Para as mulheres mais velhas, a partir de 40 anos, também é solicitado um exame específico: a mamografia, para identificação de câncer de mama. Para os homens jovens, na mesma faixa etária de Luísa, por exemplo, não são solicitados exames específicos extras.

Secretaria das Mulheres

Consultada, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República afirma que é "contra qualquer exigência que envolva a privacidade da mulher e reverta em preconceito e discriminação. A mulher tem o direito de escolher se quer fazer um exame que em nada interferirá em sua vida profissional".

A SPM ainda considera que "a exigência de exames ginecológicos em seleções e concursos é abusiva, pois viola o princípio da dignidade da pessoa humana, consagrado na Constituição Federal de 1988, bem como o artigo que dispõe sobre o Princípio da Igualdade e o Direito a Intimidade, Vida Privada, Honra e Imagem, que proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização e outras práticas discriminatórias para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho".

No ano passado, caso parecido ocorreu na Bahia. No concurso para Polícia Civil, também era exigido às candidatas mulheres comprovação de "hímen íntegro". Contudo, depois da repercussão do caso em todo o País, o governador Jaques Wagner suspendeu tal exigência presente de forma explícita no edital. Há concursos públicos, no entanto, que seguem com tais requisitos de seleção, tidos como padronizados pelas empresas que realizam as seleções públicas.

*Para preservar a identidade da candidata foi utilizado um nome fictício

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