Criança ainda foi interrogada por policiais durante cerca de dez horas |
O menino hispânico Wilson Reyes foi detido após discutir com outra criança no pátio do colégio, que o acusou de ter lhe roubado US$ 5 que haviam caído no chão. A família relatou que quando os agentes chegaram à escola, algemaram o menor, o detiveram em um quarto durante quatro horas e o levaram à delegacia, onde o interrogaram outras seis horas.
No entanto, fontes policiais citadas por este jornal asseguraram que Wilson foi tratado como qualquer outro jovem suspeito e não foi interrogado durante dez horas, mas permaneceu na delegacia menos de cinco horas. Segundo os documentos apresentados pela família no processo, esta reação policial foi "exagerada" porque trataram o menor como um "assassino".
"Foi algemado, abusado física e emocionalmente, intimidado, humilhado, envergonhado e difamado", declararam. A mãe de Wilson contou que quando sua irmã e ela foram à delegacia buscar o menino, em um primeiro momento não lhes deixaram vê-lo e quando o puderam ver, a criança estava "assustada, sentada em uma cadeira em mal estado e com o pulso esquerdo algemado à parede".
Além disso, relatou que o menor estava chorando e muito assustado e, por isso, tiraram uma foto da cena como prova do suposto abuso. A polícia não interpôs nenhuma acusação contra o menor e, segundo assinalou a família de Wilson, outro companheiro de colégio confessou posteriormente ter roubado os US$ 5.
Fonte: http://noticias.r7.com/internacional/menino-de-7-anos-e-detido-algemado-e-interrogado-por-roubo-de-us-5-31012013
Adolescente é condenada a prisão perpétua por morte de criança
Alyssa Bustamante, de 18 anos, confessou ter matado menina de 9 anos. Segundo testemunha, ela queria saber como se sentiria matando alguém.
Imagem de 8 de dezembro de 2009 mostra Alyssa Bustamante, então com 15 anos, durante audiência (Foto: Kelley McCall / AP) |
Uma adolescente do estado do Missouri, nos Estados Unidos,
que confessou ter estrangulado, cortado a garganta e esfaqueado uma
menina de 9 anos porque “queria saber como se sentiria matando alguém”
foi condenada nesta quarta-feira (8) a prisão perpétua com possibilidade
de liberdade condicional. Alyssa Bustamante, de 18 anos, foi considerada culpada em janeiro de
assassinato em segundo grau e à mão armada de Elizabeth Olten, em
outubro de 2009, numa pequena cidade rural a oeste de Jefferson City.
Bustamante tinha 15 anos quando confessou ter estrangulado Elizabeth, ter dado várias vezes a menina no peito e cortado sua garganta. Ela levou a polícia à cova rasa onde havia enterrado o corpo da criança, sob um monte de folhas em uma floresta perto do seu bairro. “Eu sei que palavras nunca vão ser suficientes e nunca vão conseguir descrever exatamente quanto me sinto horrível por tudo isso”, disse a adolescente diante dos pais e irmãos de Elizabeth. “Se eu pudesse dar minha vida para ter ela de volta, eu daria. Desculpa”, completou.
A mãe da criança, Patty Preiss, que no primeiro dia de julgamento classificou Bustamante de
“monstro” e disse que “odeia” a adolescente, ouviu em silêncio o pedido de desculpas. A família Olten se negou a comentar com a imprensa, assim como a família da adolescente. Por ter confessado o crime, Bustamante, que havia sido acusada de assassinato em primeiro grau, evitou uma possível pena de prisão perpétua em uma presídio adulto sem possibilidade de redução da pena.
Os advogados da adolescente haviam pedido uma pena menor que a prisão perpétua argumentando que o uso do antidepressivo Prozac havia tornado ela mais propensa à violência. Eles disseram ainda que ela sofreu anos com depressão e já havia tentado suicídio por overdose de analgésicos. Mas os promotores pediam uma sentença ainda maior. Segundo eles, a adolescente havia cavado duas covas dias antes do crime e teria mandado sua irmã menor atrair Elizabeth ao local com um convite para brincar.
Uma das testemunha, m sargento da polícia do Missouri, disse que a adolescente contou a ele que “queria saber como se sentia” quem matava alguém. A acusação também citou jornais locais, aos quais Bustamante teria descrito a “alegria” de matar Elizabeth. “Eu a estrangulei, cortei a gargante e a esfaqueei, então agora ela está morta”, escreveu Bustamante em seu diário, lido no julgamento por um especialista em caligrafia. “Eu não sei como estou me sentindo. Foi incrível. Logo que passa a sensação de ‘oh, meu Deus, eu não posso fazer isso’, é realmente prazeroso. Agora estou tipo nervosa e tremendo. Tenho que ir para a igreja agora... (risos).” Após isso, segundo a investigação, a garota foi a uma aula de dança em sua igreja, enquanto iniciavam as buscas pela criança desaparecida.
Bustamante tinha 15 anos quando confessou ter estrangulado Elizabeth, ter dado várias vezes a menina no peito e cortado sua garganta. Ela levou a polícia à cova rasa onde havia enterrado o corpo da criança, sob um monte de folhas em uma floresta perto do seu bairro. “Eu sei que palavras nunca vão ser suficientes e nunca vão conseguir descrever exatamente quanto me sinto horrível por tudo isso”, disse a adolescente diante dos pais e irmãos de Elizabeth. “Se eu pudesse dar minha vida para ter ela de volta, eu daria. Desculpa”, completou.
A mãe da criança, Patty Preiss, que no primeiro dia de julgamento classificou Bustamante de
“monstro” e disse que “odeia” a adolescente, ouviu em silêncio o pedido de desculpas. A família Olten se negou a comentar com a imprensa, assim como a família da adolescente. Por ter confessado o crime, Bustamante, que havia sido acusada de assassinato em primeiro grau, evitou uma possível pena de prisão perpétua em uma presídio adulto sem possibilidade de redução da pena.
Os advogados da adolescente haviam pedido uma pena menor que a prisão perpétua argumentando que o uso do antidepressivo Prozac havia tornado ela mais propensa à violência. Eles disseram ainda que ela sofreu anos com depressão e já havia tentado suicídio por overdose de analgésicos. Mas os promotores pediam uma sentença ainda maior. Segundo eles, a adolescente havia cavado duas covas dias antes do crime e teria mandado sua irmã menor atrair Elizabeth ao local com um convite para brincar.
Uma das testemunha, m sargento da polícia do Missouri, disse que a adolescente contou a ele que “queria saber como se sentia” quem matava alguém. A acusação também citou jornais locais, aos quais Bustamante teria descrito a “alegria” de matar Elizabeth. “Eu a estrangulei, cortei a gargante e a esfaqueei, então agora ela está morta”, escreveu Bustamante em seu diário, lido no julgamento por um especialista em caligrafia. “Eu não sei como estou me sentindo. Foi incrível. Logo que passa a sensação de ‘oh, meu Deus, eu não posso fazer isso’, é realmente prazeroso. Agora estou tipo nervosa e tremendo. Tenho que ir para a igreja agora... (risos).” Após isso, segundo a investigação, a garota foi a uma aula de dança em sua igreja, enquanto iniciavam as buscas pela criança desaparecida.
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