Ao definir o nome dos jurados, a LIESA realiza curso sobre todos os quesitos para os julgadores. Neste carnaval, que consagrou a Acadêmicos do Grande Rio campeã, o curso foi ministrado na Cidade do Samba, pelo coordenador de julgadores da LIESA, Júlio César Guimarães, e contou também com a participação do presidente da LIESA, Jorge Perlingeiro.
Na sequência, é apresentado à imprensa o nome de cada jurado, o quesito que irão julgar e feito o sorteio de onde cada um estará nos dias dos desfiles com a presença dos presidentes e diretores das 12 escolas do grupo. Os julgadores ficam em grupos de nove, em cinco cabines, ao longo da Sapucaí.
Segundo o Manual do Julgador da LIESA, cada um dos quarenta e cinco julgadores do Grupo Especial recebem um pró-labore no valor líquido de quatro mil reais pelos dois dias de desfiles.
A LIESA informa no Manual que o valor: “não representa qualquer retribuição financeira, mas, apenas, uma maneira de agradecer pela importante participação nas atividades comprometidas com a preservação das raízes culturais e contribuição para o engrandecimento do maior espetáculo artístico-popular realizado no país”.
Todos os jurados têm direito a levar um acompanhante, que é previamente credenciado pela LIESA, e tem assegurado, sem qualquer ônus, acomodação para assistir aos desfiles, hospedagem e transporte.Os jurados e acompanhantes são conduzidos à Passarela do Samba Professor Darcy Ribeiro, em ônibus especiais, única forma de acessarem o Sambódromo. Ao final de cada dia de desfile, os ônibus levam de volta ao hotel os jurados e seus acompanhantes.
Durante todo o desfile, os jurados são proibidos a qualquer pretexto de fazer uso de qualquer tipo de aparelho eletrônico (telefones celulares, notebook, tablet, etc.) e devem manter distanciamento de opiniões manifestadas pelas estações de rádio, emissoras de TV e matérias jornalísticas que possam, de um modo geral, influenciar nos julgamentos dos respectivos quesitos.
Além disso, todos os julgadores e seus acompanhantes são regularmente alimentados durante os dias de exercício de suas funções e em cada módulo há um “freezer” abastecido com bebidas não alcóolicas.
Fonte: Diário do Rio.
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