Segundo o site The Christian Times, o vídeo exibindo os 21 cristãos coptas egípcios sendo decapitados por membros do Estado islâmico na Líbia na semana passada foi manipulado com efeitos especiais e não foi gravado em uma praia, mas um estúdio com tela verde.
Para os especialistas, o vídeo foi modificado não apenas para retratar os carrascos como tendo mais de 2,15 metros de altura, como também para aumentar a dramaticidade das cenas e esconder o verdadeiro local das execuções a fim de evitar o rastreio dos líderes do grupo que poderiam ser alvo de ataques de drones.
"Manipulação pelo o Estado Islâmico dos seus vídeos tem se tornado comum," afirmou à Fox News, o Sr.Veryan Khan, diretor editorial do Centro de Pesquisa e Análise em Terrorismo Consortium. Segundo Khan, os assassinatos provavelmente ocorreram em um estudio dotado de tela verde para o efeito chroma key. Na versão distribuída pelo grupo jihadista, uma legenda indicava a localização do massacre como sendo uma praia na "costa de Wilayat Tarabulusm no Mar Mediterrâneo", contudo, diversas evidencias e imperfeições no vídeo indicam que tudo foi filmado dentro de um estúdio e o mar foi adicionado no fundo depois.
Ainda segundo Khan, o "Jihad Joseph", o narrador no vídeo, parece fora da proporção em relação ao mar no fundo tanto em tomadas de close-up, quanto nos planos mais abertos, o que indica alterações.
Segundo Khan, os acertos visaram aumentar a dramaticidade e "editar" eventuais reações indesejadas das vítimas. O fato dos membros do ISIS pareceram ter mais de 2,15 metros de altura é um fator intimidador.
Já o diretor de cinema Hollywood Mary Lambert disse à Fox News que o vídeo foi claramente manipulado. "A tomada inicial foi claramente adulterada. Os jihadistas parecem gigantes e os cristãos anãos. Já os close-ups dos jihadistas na praia foram feitos em tela verde."
A Fox News também observou outras anomalias no vídeo. "O som do mar esta claramente colocado em uma faixa de áudio exclusiva e o fluxo de sangue correndo para o mar após a decapitação da última vítima não é real.
Já Khan confirmou que o efeito do mar vermelho, supostamente, por causa do sangue das vítimas é falso. São efeitos especiais toscos. Para Khan, a partir da tomada de abertura conclui-se que não mais do que seis vítimas diferentes estiveram na "praia", que por sinal, a partir da perspectiva do vídeo não foi o cenário da matança, mas cenário de uma filmagem diferente, com alguns membros do EI e seis supostas vítimas para posterior edição.
Segundo Khan, nem mesmo a tal praia parece ser a indicada na legenda do vídeo. Segundo o especialista, o que deveria ser uma praia costeira (de Wilayat Tarabulus) é, provavelmente, alguma praia de baia, como indicam o sentido das ondas e a forma como a água bate das pedras. Já as pegadas - de vítimas e algozes - mostram um angulo que não faz sentido com as imagens da marcha das pessoas. De mesma forma, tudo indica que foi colocada areia em algum estúdio e, ali, foi filmada a marcha das vítimas e algozes, o que faz mais sentido com a profundidade alcançada pelas pegadas na areia. Se a marcha tivesse ocorrido na beira do mar, as pegadas seriam muito mais profundas.
Finalmente, quando a última vítima foi degolada, de acordo com Khan, "ele não apenas não tinha a pulsação do sangue compatível com uma decapitação, como o seu sangue parece ter sido engrossado com "amido de milho. Ou seja, houve manipulção."
Segundo Khan, o "Estado Islâmico usa a técnica da tela verde evitando expor suas ações a satélites e drones. Provavelmente, comparecem às filmagens em locações ao ar livre somente o diretor, o cameraman e um assistente. Todo o resto é pós-produção".
Obviamente estamos diante de um bando de facínoras bem orientados por algum gênio do mal da propaganda. Provavelmente, um Goebels moderno, como o era o propagandista de Hitler.
Com informações de Fox News, Christian Times e Christian Post.