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terça-feira, 9 de setembro de 2014

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Garota chinesa carrega diariamente nas costas amiga com paralisia para a escola

Por Vicente Carvalho


He Qin-jiao, uma garota de 13 anos da Província de Hunan, na China, é o melhor exemplo de amizade verdadeira e apoio ao próximo.

Há três anos, diariamente, essa garota leva sua amiga paralisada pela poliomelite para a escola, nas costas, numa viagem de quatro quilômetros. A história de Qin-jiao emocionou muitas pessoas na internet, que agora estão a chamando de “a estudante mais linda da China”.

Quando Qin-jiao tinha 9 anos, ela percebeu que sua melhor amiga, He Ying-hui, não poderia mais frequentar a escola, por ter sido vítima da poliomelite, gerando em uma paralisia. Então, Qin-jiao decidiu assumir a responsabilidade sozinha.

A leal amiga levou a menina para a escola durante três anos, até o governo local tomar conhecimento da emocionante história e presentear Ying-hui com uma cadeira de rodas, no ano passado.


Mas a dedicação de Qin-jiao com a amiga não parou por aí. Ela ainda acorda às 6 da manhã, conclui suas tarefas de casa e corre para a casa de Ying-hui para empurrá-la até seu destino. Quando elas finalmente chegam a escola , ela carrega a amiga nas costas até sua sala de aula, no segundo andar.

A história comovente se tornou um viral nas redes sociais, com milhares de compartilhamentos e pessoas admiradas pelo heroísmo e lealdade de Qin-Jiao. “É bom ser reconhecida, mas eu não faço nada por isso”, disse a modesta jovem. “Ela é minha melhor amiga e a escola não teria sido a mesma sem ela. Isso significava que eu tinha que levá-la, então isso era o que devia ser feito”, disse.


“Eu não acho que foi ruim”, acrescentou Qin-jiao. “Isso nos deu a chance de ter um bom papo antes e depois da escola todos os dias”, concluiu a incrível menina.

Quando pediram para Ying-hui descrever a pessoa mais importante em sua vida para um projeto na escola, ela naturalmente escolheu escrever sobre sua amiga Qin-jiao. “He Qin-jiao usa seus pequenos ombros jovens para sustentar meu céu. Eu não teria conseguido ir à escola todos os dias se não fosse por ela. Ela é a melhor amiga que alguém poderia ter”, escreveu Ying-hui em seu relato.

As garotas vão se formar na escola primária este ano. Qin-jiao quer cuidar de sua amiga na escola secundária, assim como tem feito durante nos últimos anos, porém suas famílias são tão pobres que não tem certeza se elas conseguirão continuar estudando. Suas famílias esperam que algumas pessoas possam ajudá-las a conseguir mantê-las na escola, para que possam realizar o sonho de ser formarem.



Fonte: Portal RPA

Perfect 10

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Enéas avisou...

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DNA inocenta irmãos condenados por estupro e morte de menina nos EUA

Depois de 30 anos na cadeia por estupro seguido de morte nos Estados Unidos, dois meio-irmãos com

Testes de DNA comprovaram que outro homem foi responsável pelo crime cometido em 1983, pelo qual Henry McCollum, de 50 anos, e Leon Brown, de 46, cumpriam pena.

McCollum aguardava o cumprimento de sua pena de morte.

Depois de uma audiência na terça-feira, um juiz do Estado americano da Carolina do Norte determinou a libertação imediata de ambos. Uma comissão que reexaminou o caso descobriu que nenhuma das provas colhidas na cena do crime continha o DNA dos irmãos.
deficiência intelectual condenados pelo estupro e morte de uma menina de 11 anos foram inocentados dos crimes.

Confissões forjadas

Brown foi o primeiro a confessar o crime, quando tinha 15 anos, depois de passar horas sendo interrogado pela polícia.

Leon Brown
"Este caso é uma tragédia que afetou profundamente não só a vida das pessoas envolvidas, mas o nosso sistema de Justiça da Carolina do Norte", afirmou a advogada que defendeu Brown, Ann Kirby.

Em 1983, autoridades encontraram o corpo seminu de Sabrina Buie, de 11 anos, perto da cidade de Red Springs. Ela apresentava sinais de estupro.

McCollum, que tinha 19 anos, e Brown foram presos pela polícia semanas mais tarde. Mas não havia qualquer prova física que os vinculasse ao crime.

Depois de cinco horas de interrogatório, sem a presença de parentes ou advogado, McCollum confessou o crime.

O irmão mais novo também assinou uma confissão escrita pelos detetives.

Ao irem a julgamento, ambos voltaram atrás, dizendo que tinham sido obrigados a confessar. No entanto, mesmo com a investigação falha, ambos foram considerados culpados e condenados à morte.

A sentença de Brown acabou sendo reduzida para prisão perpétua, sendo condenado apenas pelo estupro. Já McCollum aguardou no "corredor da morte" durante três décadas.

Ao longo de todos os anos que se seguiram às confissões forjadas, os irmãos insistiram na sua inocência e apresentaram diversos apelos.

Em 2010, a Comissão de Inquéritos de Inocência da Carolina do Norte assumiu o caso e descobriu provas que os advogados dos homens desconheciam.

Os indícios comprovavam que não havia qualquer vínculo entre os irmãos e a vítima, mas implicavam Roscoe Artis, de 74 anos, que morava perto de onde a menina foi encontrada morta.

Embora Artis não fosse um dos suspeitos inicialmente, ele acabou sendo condenado pelo estupro de outra jovem em circunstâncias parecidas menos de um mês depois da morte de Sabrina Buie.

Fonte: Bol - Leia mais em: http://zip.net/bkps38

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