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sexta-feira, 26 de setembro de 2014
terça-feira, 16 de setembro de 2014
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Casal sofre racismo após publicar foto no Facebook
Jovem negra que namora um rapaz branco sofre enxurrada de ataques racistas no Facebook após a publicação de uma simples imagem
10 mulheres revolucionárias que você provavelmente não conhece
por Mameha
Todo mundo conhece os grandes revolucionários da história, como Che Guevara, mas a contribuição de mulheres em revoluções costuma ser sempre diminuída, quando não totalmente apagada. Certamente, muitas mulheres lutaram e morreram por um mundo melhor e também existem aquelas que foram protagonistas em vários movimentos. Algumas pegaram em armas, outras usaram a força das palavras, mas todas lutaram por algo em que acreditavam.
Nadezhda Krupskaya
Muita gente conhece Nadezhda simplesmente como a esposa de Lenin, mas ela era uma revolucionária bolchevique e política eleita. Ela esteve fortemente envolvida em uma variada gama de atividades políticas, incluindo o de ministra da Educação da União Soviética de 1929 até sua morte em 1939. Esteve engajada em vários movimentos pela educação, e antes da revolução serviu como secretária do grupo Iskra, cuidando da correspondência, inclusive decodificando muitas delas. Depois da revolução, Nadezhda se dedicou a melhorar o acesso à educação de trabalhadores e camponeses, como a abertura de bibliotecas com livre acesso por todos.
Nadezhda Krupskaya. |
Constance Markievicz foi uma condessa anglo-irlandesa, política dos partidos Sinn Féin e Fianna Fáil (Partido Republicano) nacionalista revolucionária, suffragette (movimentos de mulheres pelo direito de voto) e socialista. Ela participou dos esforços de independência irlandesa, incluindo o Éirí Amach na Cásca, a Revolta da Páscoa, em 1916, na Irlanda, onde teve papel de liderança. Durante a revolta, ela chegou a esfaquear um atirador inglês antes de ser forçada a recuar e se entregar. Foi a única mulher a ser colocada na solitária entre os 70 presos depois da revolta. Foi sentenciada à morte, mas foi perdoada por ser mulher. O conselho judiciário disse que ela “implorou” por sua vida e que por ser mulher eles não teriam coragem de fuzilá-la. Porém, os registros do tribunal dizem que ela os enfrentou: “Desejo que o seu pelotão tenha a decência de me fuzilar”.
Constance Markievicz |
Constante também foi a primeira mulher eleita para a Câmara dos Comuns inglesa (Dez. 1918), cargo que ela recusou devido às ideologias do partido.
Petra Herrera
Durante a Revolução Mexicana, soldados mulheres conhecidas com soldaderas entraram em combate, junto dos homens, embora sofrem constantes abusos da parte deles. Uma das mais conhecidas soldaderas foi Petra Herrera, que ignorou seu gênero e passou a usar o nome de Pedro Herrera. Como Pedro, ela ganhou reputação por demonstrar espírito de liderança (e explodindo pontes). Participou da segunda batalha de Torreón, em 30 de maio de 1914, junto de outras 400 mulheres, apesar de muitas dizerem que ela merecia todo o crédito pela campanha. Infelizmente, Pancho Villa não queria dividir sua glória com uma mulher e não a promoveu para General. Como retaliação, Petra deixou as forças de Villa e formou sua própria brigada, só de mulheres.
Nwanyeruwa
Nwanyeruwa, uma mulher Igbo na Nigéria, incitou uma guerrilha tida como a primeira grande batalha contra a autoridade britânica na África Ocidental durante o período colonial. Em 18 de novembro de 1929, uma discussão entre Nwanyeruwa e um homem do censo chamado Mark Emereuwa acabou mal depois que ele a mandou “contar seus bodes, ovelhas e pessoas”. Entendendo que isso era uma taxação (e normalmente mulheres não eram cobradas em impostos) ela discutiu a situação com outras mulheres, levando a protestos e à Women’s War, ao longo de dois meses. Cerca de 25 mil mulheres de várias regiões da Nigéria se envolveram, protestando e contestando as mudanças nos impostos e o poder irrestrito dos chefes tribais. No fim, a situação das mulheres teve significativa melhora, com os britânicos baixando os impostos, bem como com a demissão forçada de vários chefes.
Mulheres nigerianas da guerrilha. |
Lakshmi Sehgal
Lakshmi Sahgal, também conhecida como Capitã Lakshmi, foi uma revolucionária no movimento de independência da Índia, oficial do Exército Nacional Indiano e, posteriormente, Ministra de Assuntos das Mulheres do governo de Azad Hind. Nos anos 40, ela comandou o regimento Rani of Jhansi, totalmente composto por mulheres, cujo objetivo era derrubar o Raj britânico na Índia colonial. O regimento foi um dos poucos regimentos femininos da Segunda Guerra Mundial de qualquer lado e ganhou este nome devido à outra grande mulher e revolucionária indiana, Rani Lakshmibai, uma das líderes nas Rebeliões de 1857.
Lakshmi Sehgal
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Sophie Scholl
Revolucionária alemã, Sophie foi membro fundadora de um grupo de resistência anti-nazista, não agressivo, chamado A Rosa Branca, que pregava uma resistência ativa contra o regime de Hitler através de panfletagem anônima e grafitagem pelas ruas. Em fevereiro de 1943, ela e vários membros foram presos por distribuírem panfletos na Universidade de Munique e sentenciadas à morte na guilhotina. Cópias do panfleto, entitulado O Manifesto dos Estudantes de Munique foi contrabandeado para fora do país e milhões deles foram jogados de aviões sobre a Alemanha por forças aliadas naquele mesmo ano.
Sophie Scholl |
Blanca Canales
Blanca Canales foi uma nacionalista porto-riquenha que ajudou a organizar as Filhas da Liberdade, braço feminino do Partido Nacionalista de Porto Rico. Ela foi uma das únicas mulheres da história ergueu uma revolta contra os Estados Unidos, conhecido como o Levante Jayuya. Em 1948, uma lei restritiva, conhecida como Lei 53, foi introduzida em Porto Rico e proibia a impressão, publicação, venda ou exibição de qualquer material que tivesse a intenção de paralisar ou destruir o governo insular. Em resposta, os nacionalistas começaram a planejar uma revolução armada. Em 30 de outubro de 1950, Blanca e outros pegaram em armas que ela tinha escondido em casa e marcharam para a cidade de Jayuya, tomando a delegacia, queimando o posto dos correios, cortando cabos telefônicos e hasteando a bandeira de Porto Rico em retaliação à Lei 53.
Blanca Canales |
O presidente dos Estados Unidos declarou Lei Marcial e ordenou que o Exército e a Força Aérea atacassem a cidade. Os nacionalistas conseguiram resistir por um tempo, mas foram presos e sentenciados à prisão perpétua três dias depois. Boa parte de Jayuya ficou destruída e o “incidente” não foi coberto pela mídia norte-americana, onde o presidente dizia que houve um “incidente entre porto-riquenhos”.
Celia Sanchez
Quase todo mundo conhece Fidel Castro e Che Guevara, mas poucos já ouviram falar de Celia Sanchez, a mulher no núcleo da Revolução Cubana e dizem os rumores que era a tomadora de decisões. Depois do golpe de 10 de março de 1952, Celia juntou-se à luta contra o governo de Batista. Foi a fundadora do Movimento 26 de Julho, líder de esquadrões de combate durante a revolução, responsável pelos recursos das campanhas e fez os preparativos para a famosa viagem do Granma, o iate que transportou os 82 revolucionários do México para Cuba para depor Batista. Depois da revolução, Celia permaneceu com Castro até sua morte.
Celia Sanchez e Che Guevara. |
Kathleen Neal Cleaver
Kathleen Neal Cleaver foi membro do Partido dos Panteras Negras e a primeira mulher a participar das tomadas decisões do mesmo. Ela agiu como porta-voz e secretária de impressa, além de ter organizado uma campanha nacional para libertar o ministro da defesa do partido, Huey Newton, que estava preso. Ela e outras mulheres, como Angela Davis, compunham cerca de 2/3 do Partido, desmentindo a afirmação de que o PPN era, majoritariamente, masculino.
Kathleen Neal Cleaver |
Asmaa Mahfouz
Asmaa Mahfouz é uma revolucionária dos tempos atuais, tendo agido em janeiro de 2011 nas revoltas do Egito, por meio de um vídeo em seu blog onde ela encorajou vários outros a se juntarem à ela em protesto na Praça Tahrir. É considerada uma das líderes da Revolução Egípcia e é um proeminente membro da Coalizão Egípcia pela Juventude Revolucionária.
Asmaa Mahfouz |
Fonte: mamehame.wordpress.com
Garota chinesa carrega diariamente nas costas amiga com paralisia para a escola
Por Vicente Carvalho
He Qin-jiao, uma garota de 13 anos da Província de Hunan, na China, é o melhor exemplo de amizade verdadeira e apoio ao próximo.
Há três anos, diariamente, essa garota leva sua amiga paralisada pela poliomelite para a escola, nas costas, numa viagem de quatro quilômetros. A história de Qin-jiao emocionou muitas pessoas na internet, que agora estão a chamando de “a estudante mais linda da China”.
Quando Qin-jiao tinha 9 anos, ela percebeu que sua melhor amiga, He Ying-hui, não poderia mais frequentar a escola, por ter sido vítima da poliomelite, gerando em uma paralisia. Então, Qin-jiao decidiu assumir a responsabilidade sozinha.
A leal amiga levou a menina para a escola durante três anos, até o governo local tomar conhecimento da emocionante história e presentear Ying-hui com uma cadeira de rodas, no ano passado.
Mas a dedicação de Qin-jiao com a amiga não parou por aí. Ela ainda acorda às 6 da manhã, conclui suas tarefas de casa e corre para a casa de Ying-hui para empurrá-la até seu destino. Quando elas finalmente chegam a escola , ela carrega a amiga nas costas até sua sala de aula, no segundo andar.
A história comovente se tornou um viral nas redes sociais, com milhares de compartilhamentos e pessoas admiradas pelo heroísmo e lealdade de Qin-Jiao. “É bom ser reconhecida, mas eu não faço nada por isso”, disse a modesta jovem. “Ela é minha melhor amiga e a escola não teria sido a mesma sem ela. Isso significava que eu tinha que levá-la, então isso era o que devia ser feito”, disse.
“Eu não acho que foi ruim”, acrescentou Qin-jiao. “Isso nos deu a chance de ter um bom papo antes e depois da escola todos os dias”, concluiu a incrível menina.
Quando pediram para Ying-hui descrever a pessoa mais importante em sua vida para um projeto na escola, ela naturalmente escolheu escrever sobre sua amiga Qin-jiao. “He Qin-jiao usa seus pequenos ombros jovens para sustentar meu céu. Eu não teria conseguido ir à escola todos os dias se não fosse por ela. Ela é a melhor amiga que alguém poderia ter”, escreveu Ying-hui em seu relato.
As garotas vão se formar na escola primária este ano. Qin-jiao quer cuidar de sua amiga na escola secundária, assim como tem feito durante nos últimos anos, porém suas famílias são tão pobres que não tem certeza se elas conseguirão continuar estudando. Suas famílias esperam que algumas pessoas possam ajudá-las a conseguir mantê-las na escola, para que possam realizar o sonho de ser formarem.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
DNA inocenta irmãos condenados por estupro e morte de menina nos EUA
Depois de 30 anos na cadeia por estupro seguido de morte nos Estados Unidos, dois meio-irmãos com
Testes de DNA comprovaram que outro homem foi responsável pelo crime cometido em 1983, pelo qual Henry McCollum, de 50 anos, e Leon Brown, de 46, cumpriam pena.
McCollum aguardava o cumprimento de sua pena de morte.
Depois de uma audiência na terça-feira, um juiz do Estado americano da Carolina do Norte determinou a libertação imediata de ambos. Uma comissão que reexaminou o caso descobriu que nenhuma das provas colhidas na cena do crime continha o DNA dos irmãos.
deficiência intelectual condenados pelo estupro e morte de uma menina de 11 anos foram inocentados dos crimes.Testes de DNA comprovaram que outro homem foi responsável pelo crime cometido em 1983, pelo qual Henry McCollum, de 50 anos, e Leon Brown, de 46, cumpriam pena.
McCollum aguardava o cumprimento de sua pena de morte.
Depois de uma audiência na terça-feira, um juiz do Estado americano da Carolina do Norte determinou a libertação imediata de ambos. Uma comissão que reexaminou o caso descobriu que nenhuma das provas colhidas na cena do crime continha o DNA dos irmãos.
Confissões forjadas
Brown foi o primeiro a confessar o crime, quando tinha 15 anos, depois de passar horas sendo interrogado pela polícia.
"Este caso é uma tragédia que afetou profundamente não só a vida das pessoas envolvidas, mas o nosso sistema de Justiça da Carolina do Norte", afirmou a advogada que defendeu Brown, Ann Kirby.
Em 1983, autoridades encontraram o corpo seminu de Sabrina Buie, de 11 anos, perto da cidade de Red Springs. Ela apresentava sinais de estupro.
McCollum, que tinha 19 anos, e Brown foram presos pela polícia semanas mais tarde. Mas não havia qualquer prova física que os vinculasse ao crime.
Depois de cinco horas de interrogatório, sem a presença de parentes ou advogado, McCollum confessou o crime.
O irmão mais novo também assinou uma confissão escrita pelos detetives.
Ao irem a julgamento, ambos voltaram atrás, dizendo que tinham sido obrigados a confessar. No entanto, mesmo com a investigação falha, ambos foram considerados culpados e condenados à morte.
A sentença de Brown acabou sendo reduzida para prisão perpétua, sendo condenado apenas pelo estupro. Já McCollum aguardou no "corredor da morte" durante três décadas.
Ao longo de todos os anos que se seguiram às confissões forjadas, os irmãos insistiram na sua inocência e apresentaram diversos apelos.
Em 2010, a Comissão de Inquéritos de Inocência da Carolina do Norte assumiu o caso e descobriu provas que os advogados dos homens desconheciam.
Os indícios comprovavam que não havia qualquer vínculo entre os irmãos e a vítima, mas implicavam Roscoe Artis, de 74 anos, que morava perto de onde a menina foi encontrada morta.
Embora Artis não fosse um dos suspeitos inicialmente, ele acabou sendo condenado pelo estupro de outra jovem em circunstâncias parecidas menos de um mês depois da morte de Sabrina Buie.
Em 1983, autoridades encontraram o corpo seminu de Sabrina Buie, de 11 anos, perto da cidade de Red Springs. Ela apresentava sinais de estupro.
McCollum, que tinha 19 anos, e Brown foram presos pela polícia semanas mais tarde. Mas não havia qualquer prova física que os vinculasse ao crime.
Depois de cinco horas de interrogatório, sem a presença de parentes ou advogado, McCollum confessou o crime.
O irmão mais novo também assinou uma confissão escrita pelos detetives.
Ao irem a julgamento, ambos voltaram atrás, dizendo que tinham sido obrigados a confessar. No entanto, mesmo com a investigação falha, ambos foram considerados culpados e condenados à morte.
A sentença de Brown acabou sendo reduzida para prisão perpétua, sendo condenado apenas pelo estupro. Já McCollum aguardou no "corredor da morte" durante três décadas.
Ao longo de todos os anos que se seguiram às confissões forjadas, os irmãos insistiram na sua inocência e apresentaram diversos apelos.
Em 2010, a Comissão de Inquéritos de Inocência da Carolina do Norte assumiu o caso e descobriu provas que os advogados dos homens desconheciam.
Os indícios comprovavam que não havia qualquer vínculo entre os irmãos e a vítima, mas implicavam Roscoe Artis, de 74 anos, que morava perto de onde a menina foi encontrada morta.
Embora Artis não fosse um dos suspeitos inicialmente, ele acabou sendo condenado pelo estupro de outra jovem em circunstâncias parecidas menos de um mês depois da morte de Sabrina Buie.
Fonte: Bol - Leia mais em: http://zip.net/bkps38
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